A BIENAL DO LIVRO DO RIO VOLTOU COM TUDO APÓS A PANDEMIA
ANO DE CRIAÇÃO: A Bienal do livro da cidade do Rio de Janeiro surgiu nos anos 80 como uma feira de livros de 1.400 metros quadrados no Copacabana Palace, desde então cresceu, se expandindo e criando conteúdos novos, servindo de modelo para outros eventos literários pelo país. Hoje é um patrimônio cultural da cidade carioca. Entre seus objetivos, vale destacar, o de estimular a participação do público nas discussões literárias; facilitar o acesso aos livros com preços mais acessíveis para quem não tem condições de adquiri-los; oportunizar discussões com interesses culturais; permitir que pessoas exponham seus talentos artísticos, dentre outros.
DIRETOR OU ORGANIZADOR: GL events Exhibitions e Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL)
SEGMENTO: Atende a todos os segmentos da cadeia produtiva do livro desde os didáticos, religiosos, quadrinhos e obras gerais. Nesta edição da bienal, os livros jovens fizeram sucesso nos estandes de diversas editoras. Na Intrínseca, por exemplo, o livro Melhor Do Que Nos Filmes, de Lynn Painter, foi o mais vendido nos primeiros dias da feira ao lado de títulos como A Mandíbula de Caim, Tudo o que sei sobre amor e Manual de assassinato para boas garotas. Já na Globo Livros, Battle Royale, A mecânica do amor e Você Ligou para o Sam se destacaram, mais uma vez, com foco na literatura jovem. No Grupo Companhia das Letras, Eu Nasci Para Isso, de Alice Oseman, dominava o pódio ao lado do lançamento O mar me levou a você, de Pedro Rhuas, e da edição de colecionador de Vermelho, Branco e Sangue Azul. Lançada na Bienal, a biografia ilustrada de Taylor Swift, escrita por Wendy Loggia, fez sucesso no estande da Sextante assim como Amor, teoricamente, de Ali Hazelwood, e Rainha Charlotte, de Julia Quinn e Shonda Rhimes. CENÁRIOS COLORIDOS. Grande aposta das editoras para divulgar seus melhores produtos nas redes sociais, os cenários coloridos, que fazem referência a lugares famosos entre os leitores, como Nárnia, Hogwards e até mesmo Macondo, o armário que leva ao Reino de Nárnia, disponível para fotos no estande da Harper Collins com um figurino pronto para quem quisesse caprichar na foto. Mais de 100 mil crianças de escolas da rede pública visitaram o evento e, muitas delas, adquiriram um livro pela 1ª vez, graças aos cartões distribuídos com essa finalidade para estudantes e professores pelas secretarias municipal e estadual de Educação. Os investimentos com essa finalidade somaram R$ 13,5 milhões O evento conta com um espaço amplo, dividido em três pavilhões: o verde, o azul e o laranja (além da área do jardim e alimentação), onde você pode encontrar algumas das maiores editoras do mercado.
AS PRINCIPAIS EDITORAS NO EVENTO
POSICIONAMENTO: Em 2023, a Bienal do Livro Rio completou 40 anos. Valiosa por manter o livro no centro da cena cultural brasileira, como experiência ampliada, gregária, compartilhada, inovadora e multimídia, é uma celebração única e aparece com destaque no rol dos maiores eventos literários do mundo. Em termos de marketing, grande parte desses eventos concentram suas programações em sites e redes sociais como facebook, twitter, instagram e o YouTube. Também são criados aplicativos que mantêm os leitores atualizados a respeito da programação, autores, ingressos e oficinas, além de contar muitas vezes com transmissão on-line da programação. Toda essa publicidade permite que os autores convidados se tornem ainda mais conhecidos pelo público leitor. Certamente, esses eventos colaboram para a divulgação do nome do autor, já que é instigante para o leitor esse contato direto com escritores. Assim, atualmente, o crescimento das feiras e festas literárias pode ser entendido como um sinal da mudança do campo literário contemporâneo. As Feiras Internacionais do Livro impacta beneficamente nas estruturas da indústria editorial, as quais além de propagar hábitos de leitura para o público indo por lazer, também ocorrem muitas transações pelas negociações dos profissionais da área, proporcionando uma interação direta e reforçando o ciclo do livro com um catálogo abrangente e singular dos exemplares. As feiras internacionais são de grande importância para editoras convencionais e editoras independentes que querem exportar as obras e conhecer o mercado editorial internacional com a possibilidade de construir relações comerciais presencialmente. Nesta perspectiva, os eventos normalmente têm programações extensas com debates, entrevistas, promoções de livros, roda de conversa, palestras e shows variados. Para os profissionais do setor, as negociações, compras de direitos autorais e licenciamentos, são feitas uns dias antes ou nos primeiros dias dos festivais, deixando o resto para o público. Portanto, grande parte dos profissionais que passam todos os dias presentes são do setor de vendas e marketing, assim dificilmente encontrará profissionais da produção nas transações.
MARCA:
Acesse:
SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS: Lista de associados - SNEL
PORTAL DA LITERATURA: Editoras - Portal da Literatura
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